sábado, 29 de dezembro de 2007

Onde está o erro?


Dá umha olhadela a este painel de obras e vê se localizas o erro ou, entom, o negócio da Cámara Municipal de Oliveira do Hospital. Se quigeres ver a imagem aumentada, é só clicares em cima dela. :-)

Será que alguém visita o blogue mesmo nas férais? Quem achar a soluçom, que a ponha num comentário, 'tá bem?

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quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Macau e Rui Veloso


Macau foi durante séculos colónia portuguesa, até que em 1999 a China soberania. O português continua a ser língua oficial, junto ao chinês, e alguns vestígios da antiga metrópole permanecem na Regiom Administrativa Especial. O que se segue é um artigo publicado polo jornal português Diário de Notícias, dedicado a Macau e à subsistência de alguns traços da cultura portuguesa.

Pastéis de nata e Rui Veloso contra a China

JOÃO CÉU E SILVA

A presença portuguesa que foi deixada em Macau não se apagou com a administração chinesa, pelo contrário, as autoridades da República Popular até a fizeram realçar no meio de tantos casinos e hotéis que se elevam no horizonte do território ao dar novo fazendo com que, quando os portugueses se passeiam pelas ruas de Macau, até pensem que estão na sua terrinha. É claro que o raio deluz do farol da Guia, que antes guiava os pescadores locais, em vez de ser o foco emblemático da presença portuguesa mais parece fazer partede um dos muitos anúncios e néones coloridos que iluminam a noitemacaense.

Desse passado ninguém quer falar muito, a não ser nos salões coloniaisdo Clube Militar onde ainda estão penduradas nas paredes fotografias degrandes réveillons de há 50 anos. É o preço de uma convivência à chinesa com o novo poderpolítico, que, no entanto, tem beneficiado o património cultural daantiga potência administrante em muitas áreas. Não é por acaso que oensino da língua portuguesa cresceu inesperadamente após 1999, que omodelo jurídico preconizado por Portugal se manteve após a devolução,tal como a forma de representação política da sociedade macaense.

O mesmo não aconteceu com alguns dos símbolos da Pátria. A famosapastelaria que vendia os tradicionais pastéis de nata em plena Praça doSenado desapareceu de um dia para o outro devido ao aumento das rendasnaquela zona do centro de Macau, de onde nem as letras da fachada do Leal Senado escaparam à limpeza. Restam os Correios num edifício deestilo bem português e a dependência bancária do Banco NacionalUltramarino, que em Portugal desapareceu na voragem das fusõesbancárias. Mas se quiser matar saudades de Portugal a ouvir um fadobasta sentar-se no restaurante Camões - que no próximo ano abrirá umasucursal em Pequim - ou jantar na décima torre mais alta do mundo epedir ao trio de filipinos para cantar uma canção portuguesa que logo será entoada "Não há estrelas no céu" do Rui Veloso.

Certos de que a saudade tão própria dos portugueses os obrigaráregressar ao território, o Turismo de Macau está a apostar no nossomercado. A primeira vitória foi conseguir realizar no final do próximoano o congresso de agentes de viagem portugueses em Macau. E, segundo oseu presidente Costa Antunes, aos operadores não faltam motivos paraconvencer os portugueses a viajar para lá, é diferente e barato.


Fonte: Diário de Notícias

E agora, para quem nom conhecer a cançom de Rui Veloso, aqui temos um vídeo dos anos oitenta em que o autor recebe o que parece um importante prémio internacional polas vendas de "Não há estrelas no céu".



E também a letra:

Não há estrelas no céu a dourar o meu caminho,
Por mais amigos que tenha sinto-me sempre sozinho.
De que vale ter a chave de casa para entrar,
Ter uma nota no bolso pr'a cigarros e bilhar?

[Refrão]
A primavera da vida é bonita de viver,
Tão depressa o sol brilha como a seguir está a chover.
Para mim hoje é Janeiro, está um frio de rachar,
Parece que o mundo inteiro se uniu pr'a me tramar!

Passo horas no café, sem saber para onde ir,
Tudo à volta é tão feio, só me apetece fugir.
Vejo-me à noite ao espelho, o corpo sempre a mudar,
De manhã ouço o conselho que o velho tem pr'a me dar.

[Refrão]

Hu-hu-hu-hu-hu, hu-hu-hu-hu-hu.

Vou por aí às escondidas, a espreitar às janelas,
Perdido nas avenidas e achado nas vielas.
Mãe, o meu primeiro amor foi um trapézio sem rede,
Sai da frente por favor, estou entre a espada e a parede.

Não vês como isto é duro, ser jovem não é um posto,
Ter de encarar o futuro com borbulhas no rosto.
Porque é que tudo é incerto, não pode ser sempre assim,
Se não fosse o Rock and Roll, o que seria de mim?

[Refrão]

Não há-á-á estrelas no céu...


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quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Comparativa Espanha-Portugal no jornal Público


A falta de estudos sociais comparativos entre a Galiza e Portugal, coloco-vos agora umha notícia publicada polo diário português Público, a comparar alguns costumes sociais de Portugal com os correspondentes no conjunto do Estado espanhol.

Portugueses já se casam menos do que os espanhóis, têm mais filhos fora dessa relação e cada vez mais tarde

21.12.2007, Isabel Leiria

Em Portugal bebe-se mais vinho, consome-se menos leite, mas fuma-se menos. Quanto a telemóveis e carros, poucos países ficam à frente

Desde 1999 que o número de casamentos em Portugal não pára de cair e, na comparação com o país vizinho, a percentagem de espanhóis que celebra o matrimónio já é superior. Não foi assim durante muitos anos, mas os últimos números compilados pelos institutos de estatística dos dois países confirmam a inversão.

O número de bebés nascidos fora do casamento é outro dos indicadores que atestam a tendência. Em Portugal, em 2005, quase um terço (30,7 por cento) dos nascimentos ocorreram entre pessoas não-casadas. Em Espanha, a percentagem foi de 26,6 por cento.

Os dados reunidos na publicação A Península Ibérica em Números 2007, ontem divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), também mostram uma subida acentuada da idade média das mulheres ao nascimento do primeiro filho. Desde 1995, aumentou quase dois anos e está agora acima dos 27. Em Espanha, acontece ainda mais tarde (em média, depois dos 29 anos).

Apesar disso, a taxa de natalidade é superior do outro lado da fronteira. Aliás, esta foi outra das tendências que se inverteu - o número de nascimentos tem caído constantemente em Portugal e subido em Espanha -, sendo que a esperança de vida à nascença é superior neste último país. Em relação às raparigas, Espanha apresenta mesmo a esperança média de vida mais alta da UE 27 (83,7 anos contra 81,3 em Portugal).

No entanto, há um indicador em que os dois países continuam próximos: a maioria dos agregados familiares (16,6 por cento em Portugal) é constituída por uma pessoa. A dimensão média das famílias é de 2,8 e 2,9, respectivamente.

Fora do capítulo populacional - o INE traça a comparação nas mais diversas áreas - fica ainda a saber-se o seguinte: os acessórios para o lar, comunicações, ensino, restauração e hotéis são mais em conta em Portugal do que em Espanha; nos transportes e na saúde, acontece o contrário. Neste último campo, os portugueses têm uma visão mais pessimista e 29 por cento consideram que o seu estado de saúde é "mau" ou "muito mau", em contraste com nove por cento dos espanhóis. Do lado de cá bebe-se mais vinho, consome-se menos leite, mas fuma-se bastante menos.

Praticamente todos os alunos aprendem Inglês na escola, mas os portugueses também têm aulas de Francês (90 por cento de inscritos no 3.º ciclo do básico, contra 39 por cento dos espanhóis). E há mais mulheres a licenciarem-se em Portugal do que em Espanha. De resto, trabalha-se as mesmas horas nos dois lados da fronteira, mas a produtividade portuguesa é substancialmente mais baixa. E este é um dos países onde a vida activa se prolonga durante mais tempo (63,1 anos em média contra 60,9 na UE).

Quanto ao número de telemóveis e de carros por mil habitantes, poucos países superam Portugal, onde existem mais aparelhos do que pessoas e mais de um automóvel por cada duas pessoas.

Fonte: Diário Público

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sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Férias e wiki


Nas últimas semanas, as alunas e alunos que constroem o wiki nas aulas complementares introduzírom novos conteúdos sobre a escola e mais algumha cousinha. Podedes vê-lo aqui.

E agora que começam as férias, se alguém quiger continuar a introduzir conteúdos ou corrigir outros já existentes, só tem de introduzir os seus dados para poder fazer modificaçons, editar a página correspondente (edit this page) ou criar umha nova (new page) e atribuí-la como ligaçom a umha palavra qualquer.

A partir daí, é só escrever sobre qualquer dos temas abertos no wiki, que permite também colocar imagens (edit this page > insert images and files). Caso fagades correcçons, nom esqueçades incluir comentários sobre essas correcçons, para a pessoa corrigida saber...

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quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

'Cantos na maré': Festival Internacional da Lusofonia em Ponte Vedra


Segundo nos informam no web do Festival, organizado pola Cámara Municipal de Ponte Vedra, "é um evento internacional pioneiro que nasce na Galiza como umha aposta musical singular: traçar um mapa comum entre os diferentes territórios da lusofonia a base de ritmos, sons e melodias". Queredes ver mais informaçom sobre esta iniciativa que se prolonga desde hoje até sábado dia 15 de Dezembro?

Pois entom comento-vos que inclui a projecçom de três documentários na Casa das Campás (rua dom Filiberto, s/n, ao lado do Teatro Principal), todos de entrada gratuita. Eles som:

- Quintal do Semba (133 min., dedicado à música angolana). Projectou-se hoje, quarta-feira, e projecta-se amanha, quinta, polas 14h30.

- Só concertinas (50 min., dedicado ao acordeom da regiom portuguesa do Minho). Projecta-se sexta, dia 14, e sábado, dia 15, às 15h30.

- Lusofonía, a (r)evolução (60 min., dedicado à música dos países lusófonos). Projectou-se hoje, quarta-feira, e volta a projectar-se sábado 15 às 13h e às 19h.

Além dos documentários, a secçom “Cantos na Maré. Rede”, que decorre no dia 14 (sexta-feira) às 19h na Casa das Campás, é "um espaço aberto de reflexom e debate (formato talk-show) entre agentes culturais internacionais, jornalistas e geradores de opiniom" e "pretende iniciar um caminho de sinergias que intensifiquem eixos no mercado global da lusofonia, contribuír para explorar e intercambiar impressons sobre o mercado da diversidade atlántica". Conta com a participaçom de jornalistas da Galiza, Brasil, Espanha e Portugal.

E temos ainda a secçom "Cantos na Maré. Encontro", em que "dirigido aos mais novos, emprega-se a música como meio para dar oportunidade à comunidade infantil e à juventude" (...) "um momento de encontro com a música de um jeito real, interactivo e dinámico". Será na quinta e na sexta, e inclui um "Encontro com os estudantes de secundário", quinta às 10h30, no Palácio da Cultura; um "Encontro com os estudantes universitário", no mesmo dia, às 19h, na Casa das Campás; e ainda um "Encontro com as crianças da 'Aula Folque Infantil'", na sexta-feira dia 14, às 19h, no Palácio da Cultura de Ponte Vedra.

Sábado, concerto a nom perder

E, finalmente, no sábado 15 de Dezembro, às 21h00, no Palácio da Cultura de Ponte Vedra, chega o acto de encerramento do Festival: um concerto com músicas da Galiza (Uxia Senlhe e Mercedes Peom), Portugal (JP Simões), Brasil (Ceumar), Angola (Paulo Flores) e Cabo Verde (Nancy Vieira).

O preço do bilhete, se comprado com antecedência, é de 10 € (no telefone 902 43 44 43). Na bilheteira, no mesmo sábado, custa 11 €, e vendem-se no Teatro Principal de 11h00 a 14h00 e de 17h00 a 19h00.

Se quigerdes mais informaçons sobre este Festival, podedes visitar o web aqui.

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Teste de compreensom auditiva: "As cinco marcas mais influentes do mundo"


Desta vez preparei-vos um exercício para poderdes testar a vossa capacidade de perceber e lembrar o que ouvides. Trata-se de escuitardes umha notícia de rádio de 3 minutos de duraçom e a seguir responderdes a seis perguntas ou questons de escolha múltipla.

Recomendo-vos começardes por ver as perguntas e respostas todas, antes de escuitardes a gravaçom.

Ou seja, primeiro escuitades umha... está bem, duas vezes :-) o áudio. Depois, com calma, escolhedes umha resposta certa entre as quatro que se oferecem para cada umha das seis questons; ok?

Quando chegardes ao fim, veredes que aparecem as vossas percentagens de acerto e as perguntas que respondestes bem na primeira tentativa.

É só clicardes no play (o botom redondo com a setinha branca que olha para a direita abaixo) e começamos.

Boa sorte!



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segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

A Galiza no semanário português Expresso


O Expresso é o semanário português mais lido e conhecido. Na semana passada, dedicou umha ampla reportagem à Galiza e à nossa relaçom com Portugal e a Lusofonia, da autoria de Fernándo Venâncio, professor e escritor português amigo do nosso país. O acesso à reportagem no semanário digital é pago, mas a página Ciberdúvidas da Língua Portuguesa disponibilizou todos os conteúdos. Se quigeres vê-los, é só continuares a ler esta postagem.

Na reportagem, além do próprio Fernando Venâncio, professor de Literatura Portuguesa na Universidade de Amesterdám, escrevem autores galegos como Elias Torres, Ramiro Fonte e Carlos Quiroga, bem como Samuel Rego, director do Centro Cultural Português de Vigo.

Eis os títulos e as ligaçons para cada conteúdo da recomendável reportagem:

- Mana Galiza (Irmá Galiza), por Fernando Venâncio (+)
- Descubra as diferenças (+)
- Os espelhos de Madrid, por Ramiro Fonte (+)
- Uma avidez por Portugal, por Samuel Rego (+)
- "A língua é um bem enriquecedor" (entrevista com Elias Torres) (+)
- A moderna cultura (+)
- Vestidos à espanhola, por Carlos Quiroga (+)

Ah, e se tiveres interesse por descarregar os correspondentes pdf's, podes fazê-lo no Portal Galego da Língua.

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sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Vemo-nos segunda-feira

Depois destes 29 dias de licença, segunda volto à Escola. Suponho que o Xavier já vos terá dito, mas queria confirmá-lo para saberdes. Bom fim-de-semana e vemo-nos segunda-feira.

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quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Acordo ortográfico para a Lusofonia?


Na verdade, o acordo para todos os países lusófonos escreverem igual foi já assinado em 1990, incluindo até umha delegaçom galega (nom oficial). Porém, dezassete anos depois, ainda nom foi levado à prática, devido às cautelas ora brasileiras, ora portuguesas. Mas parece que agora é -relativamente- a sério.

Se tiverdes interesse no assunto, aqui coloco dous artigos publicados hoje mesmo no jornal português Público, dedicados ao tema da unificaçom ortográfica dos países de língua oficial portuguesa.

No país sem consoantes mudas espera-se por Portugal para avançar

29.11.2007, Nuno Amaral, Rio de Janeiro

Em teoria, as alterações previstas já transbordam para o quotidiano do Brasil. No plano das intenções, o país com 187 milhões de pessoas a falar português queria formalizar a entrada em vigor do Acordo Ortográfico já em 2008. E deu sinais nesse sentido. O desaparecimento do trema, por exemplo, foi decretado no final do ano passado. A extinção dos dois pontos em cima do "u" é um dos indícios dessa vontade. Na prática, o Brasil está à espera. O léxico diplomático ajuda a ocultar alguma saturação com os impasses do outro lado do Atlântico.

"A gente quer marchar com Portugal. E não avançar sem ele, isso não faria sentido", disse ao PÚBLICO Godofredo Oliveira Neto, que preside ao organismo responsável pela concretização do acordo, a Comissão para Definição da Política de Ensino-Aprendizagem, Pesquisa e Promoção da Língua Portuguesa (Colip).

O Brasil podia já ter avançado, uma vez que o acordo já foi ratificado por mais de três países, limite mínimo estabelecido pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)." Diplomaticamente, nós reavaliámos a situação e constatámos que o acordo, que era algo para unificar a ortografia, já nasceria desunido, se o acto de adopção fosse isolado", vinca.

A classe académica é mais contundente na reacção. "A indefinição de Portugal está a emperrar todo o processo. Não se percebe e não quero admitir que os adiamentos sejam motivados pelos receios de "brasileirização" da língua", solta Emerson Inácio, professor de Literatura Portuguesa na Universidade de São Paulo. As editoras preparavam-se para avançar com as alterações em Dezembro, final do período lectivo no Brasil.

O impasse é, então, político. Recentemente, o ministro das Relações Exteriores do Brasil evitou responder se o país avançaria sem Portugal. Sintetizou apenas o sentimento que povoa alguns sectores "Seria muito importante, do ponto de vista editorial, que Brasil e Portugal estivessem juntos quando se formalizar a adopção do Acordo Ortográfico", referiu. Na maioria dos casos, os membros do Governo de Lula da Silva evitam o tema.

"Oi?"

Pelas ruas do Rio de Janeiro, apenas com algumas excepções, as perguntas esbarram num invariável "oi" interrogativo. "Acordo quê?" Ou "Ah sim, aquilo da escrita, não é?"

Alberto Fonseca sabe do que se fala. "Se for para melhorar, para pôr tudo igual, acho muito bem", atira do balcão da lanchonete que possui junto à Praça da Cinelândia, no centro do Rio. "Outro acordo?", pergunta o taxista Adilson Costa. "Eu só não sei é para quê, falamos todos português. Só muda o sotaque."

A percepção (perceção), e o próprio vocabulário ganham outra espessura na zona sul da cidade. Nos bairros de Ipanema, Copacabana e Leblon o tema é familiar. "É uma bobagem essa ideia utópica de que o acordo vai transformar o português numa língua de relações internacionais", reage o médico Adalberto Iguateri. "Se era para mexer, deviam ter ido mais longe, é uma reforma acanhada", reforça. Sentada numa das esplanadas de Copacabana, Alice Dias folheia um livro. "Você sabia que o Saramago não necessitou ser "traduzido" para ser um best-seller no Brasil. Nem a outra senhora mais nova..." Concluiu-se que falava de Inês Pedrosa. "Eu acho muito bem, a língua é um património comum, deve unificar-se na forma escrita. Depois, pode ter vários sotaques." Alice Dias já foi professora, mas de Biologia.

Amiúde, o embaixador português Francisco Seixas da Costa participa em programas de televisão e escreve artigos de opinião sobre o assunto, desvalorizando o atraso e criticando alguma dramatização, "como se uns anos a mais ou a menos na conclusão de um texto trouxessem algum mal ao mundo, que viveu sem ele até agora", escrevia em Setembro (setembro) no jornal Estado de São Paulo.

O dedo no horizonte

Além do moribundo trema, a reforma acaba também com os acentos de "vôo", "lêem", "heróico". E premeia a semântica brasileira, que vê a extinção do "p", em prática no país, instituída.

Pequenas mudanças, vinca o também escritor Godofredo Neto. Mas com grande simbolismo, acrescenta. "São inúmeras as vantagens que advêm da efectiva (efetiva) adopção das normas já acordadas. Em primeiro lugar, a promoção e a funcionalidade do uso da língua portuguesa nos fóruns internacionais, por exemplo." Neto diz que não se cansa de alertar para a vacuidade dos "velhos do Restelo" da língua portuguesa. "A unificação ortográfica não atenta contra a variedade da língua oral, nem contra a riqueza das manifestações culturais que a língua veicula."

Emerson Inácio concorda. Acredita que a sala de aula será o melhor laboratório. "Não tenho dúvida de que, quando a nova ortografia chegar às escolas, toda a sociedade vai acompanhar as mudanças. Vai levar tempo, como ocorreu com a reforma ortográfica de 1971, mas ela entrará em vigor gradualmente."

O pior são os custos. Os editores consideram-se os perdedores do acordo. Estima-se que o custo médio de revisão de um livro possa atingir os cinco mil reais (18 mil euros). "A minha editora é pequena, mas vou ter de gastar um balúrdio. Espero é que a reforma venha para ficar", disse ao PÚBLICO Jerson Andrade, da editora Estandarte, do Rio de Janeiro.

Para atenuar os receios causados por estas consequências, o presidente da Colip aponta para o horizonte. "Vai exigir ginástica, vai implicar investimentos, mas é um legado que deixamos à história. Afinal, somos a terceira língua mais falada do mundo ocidental."


"Catástrofe", um "favor ao Brasil" ou uma oportunidade?

29.11.2007, Alexandra Prado Coelho

"Os brasileiros têm um problema, nós não. Isto é um favor que a diplomacia portuguesa está a fazer à brasileira, e é triste que a língua sirva de moeda de troca" Vasco Teixeira, editor português

Passaram-se 17 anos e o Acordo Ortográfico entre os países de língua portuguesa - que, segundo anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, vai ser ratificado até ao final do ano, com uma moratória de dez anos para a entrada em vigor em Portugal - continua tão polémico como sempre.

É "catastrófico no plano científico, económico e geoestratégico", garante o escritor e tradutor Vasco Graça Moura sobre este esforço para aproximar as grafias usadas por um lado por Portugal, os países africanos e Timor da grafia usada pelo Brasil. Resulta de "uma falta de visão estratégica", diz Vasco Teixeira, presidente da Porto Editora. É "bom para todos", defende o escritor José Eduardo Agualusa. É, essencialmente, "uma questão política", afirma o linguista Ivo Castro.

Desde o anúncio de Luís Amado que muitos portugueses se interrogam sobre as razões que levaram a despertar o acordo que parecia adormecido desde 1990. A verdade é que não estava tão adormecido como isso - em 2006 Cabo Verde e São Tomé ratificaram-no, juntando-se assim ao Brasil. Isto significa que já existem as três ratificações necessárias para que o acordo entre em vigor imediatamente nesses países, o que fez aumentar a pressão sobre Portugal para que ratificasse também.

O que farão os africanos?

A grande incógnita depois é o que farão os restantes países - Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor-Leste. E não é uma questão secundária. Ivo Castro avisa: "Se Portugal aderir sem previamente se assegurar que os restantes aderem, estará a romper a união ortográfica com Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor. Não sei até que ponto isso é compensado pela hipótese de uma união ortográfica com o Brasil." O linguista está convencido de que "Angola é o país que menos interessado está na ortografia".

Opinião diametralmente oposta é a de Agualusa, que não compreende "a oposição que tem havido em Portugal ao acordo". O escritor angolano, que vive entre Angola, Portugal e o Brasil, acha que "para um país como Angola é muito importante aplicar o acordo, porque este vai fazer aumentar a circulação do livro e facilitar a aprendizagem e a alfabetização, que é, neste momento, a coisa mais premente para Angola e Moçambique". Defendendo que, "se Portugal não quiser o acordo, então Angola deve avançar e Portugal fica isolado", Agualusa mostra-se convencido de que, "se o Brasil avançar, Angola não vai demorar muito tempo".

O mercado do livro escolar

Neste momento, em Angola o processo está a ser estudado pelos ministérios da Educação e Relações Exteriores, após o que terá que ir a Conselho de Ministros e ao Parlamento para aprovação, disse ao PÚBLICO o adido de imprensa da embaixada em Lisboa, Estevão Alberto - informação que confirma que, pelo menos, o acordo não está "adormecido".

Uma das questões centrais de todo este debate é fácil de perceber: os países africanos de língua oficial portuguesa, sobretudo Angola e Moçambique, são importantes mercados para os livros (os escolares, em primeiro lugar), que neste momento são fornecidos por Portugal. Um acordo ortográfico deixaria o Brasil numa situação muito mais favorável para entrar nesses mercados.

Vasco Teixeira, presidente da Porto Editora (que, juntamente com a Texto Editora, fornece a maioria dos manuais escolares a Angola e Moçambique), admite que essa questão é importante, mas julga que "as editoras [portuguesas] nalguns casos até poderão ganhar". Contudo, o que está em causa "não é um problema de negócios", mas sim "uma visão estratégica para a língua portuguesa". E sublinha: "Os brasileiros têm um problema, nós não temos. Isto é um favor que a diplomacia portuguesa está a fazer à brasileira, e é triste que a língua sirva de moeda de troca entre diplomacias."

O acordo "abre a porta ao Brasil nos países africanos, onde até agora não conseguiram entrar", diz Vasco Graça Moura. "Isto serve para beneficiar a indústria editorial brasileira. Como eles já têm tudo adaptado ao acordo, assim que entrar em vigor avançam imediatamente. Nós já temos uma edição pelas ruas da amargura e vamos ficar com ela pior." As alterações no Brasil afectam apenas 0,5 por cento das palavras e em Portugal 1,6 por cento.

Aproveitar o Brasil

É tudo uma questão de saber aproveitar as oportunidades, contrapõe Agualusa, para quem o acordo abre a Portugal o mercado brasileiro. "Uma das áreas em que Portugal é muito superior ao Brasil é na dos livros para crianças, só que não investe nisso." Além disso, "80 por cento dos livros no Brasil ficam no Rio de Janeiro e em São Paulo", o que deixa todo o resto do país de 180 milhões por explorar.

Para ser aprovado, o acordo tem ainda que passar pelo Conselho de Ministros e pelo Parlamento. A ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, disse na terça-feira que o seu ministério, em conjunto com o da Educação, defenderam a moratória de dez anos, que foi aceite pelo MNE, "para proceder à sensibilização dos editores" e preparar a introdução do acordo nas escolas.

Ninguém sabe exactamente (o PÚBLICO pediu essa informação ao Ministério da Educação, mas não recebeu resposta em tempo útil) quando é que o acordo começará a ser aplicado nas escolas, mas a moratória de dez anos visa precisamente evitar os custos da substituição imediata dos manuais escolares.

Mas o que acontecerá, se, de repente, os países que ainda não ratificaram decidirem acelerar o processo e adoptar a nova grafia num prazo mais curto que os dez anos? "Se isso acontecer", disse Pires de Lima, "Portugal reverá a sua posição e procurará ser mais célere."

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terça-feira, 27 de novembro de 2007

Catalám em português


Neste vídeo vemos um reconhecido historiador catalám a falar sobre alguns temas da sua especialidade: a descolonizaçom africana e a Lei espanhola da Memória Histórica. Até aqui, nada de especial, mas falta dizer que a sua conversa de cinco minutos é em português, o que a torna mais interessante para nós.

Queria que reparássedes no seu bom português, em termos gramaticais, e as maiores dificuldades em termos de fonética. Porém, é interessante comprovar que nom tem problemas com a sonorizaçom dos esses, talvez precisamente por partir do catalám, que também tem esses sonoros; reparai também na indistinçom entre bês e vês, na pronúncia do cê agá e, em geral, na nasalizaçom insuficiente e no vocalismo átono um bocado aberto de mais.

Contodo, devemos admitir o mérito de Josep Sánchez Cervelló (que assim se chama) ao conseguir falar português com bastante soltura e correcçom, até melhor do que fariam alguns historiadores galegos :-)

Acho que escuitá-lo com ouvidos de aluno ou aluna de português pode ajudar-vos a analisar e melhorar a vossa própria oralidade, nom achades?



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domingo, 25 de novembro de 2007

Governo português vai mudar política lingüística no exterior


O governo português anunciou mudanças no ensino do português no estrangeiro, para o adaptar às necessidades de umha língua que já é a terceira ocidental mais falada no mundo.

A informaçom trago-a dos meios de comunicaçom portugueses, que falam de alteraçons por parte da Secretaria de Estado da Educaçom na estratégia de difusom do português no mundo.

Se até agora a presença internacional ficava reduzida a leitorados, colocaçom de professores na Europa e algum apoio fora do continente, mas sempre em ámbitos académicos e junto das comunidades de lusodescendentes, agora tenciona-se fazer umha maior afirmaçom da presença do português em todos os ámbitos.

Haverá umha consolidaçom da certificaçom da aprendizagem, dixo Jorge Pedreira, secretário de Estado da Educaçom, e umha estratégia comum no seio da Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP) para dar mais 'visibilidade' à língua no palco internacional.

Aumenta o número de aprendentes em todo o mundo

De facto, o número de pessoas a aprender português no estrangeiro tem aumentado até passar de 61.000 para 64.000 no último ano. O interesse polo português cresce nos Estados Unidos e em África vai ser logo a segunda língua mais falada. Polos vistos, um relatório do Pentágono assinala-a como "umha das cinco línguas fundamentais a aprender o futuro".

Teremos que estar de olho atento para ver se existe umha actuaçom específica para promover a sério o ensino do português na Galiza, o que viria bem para apoiar o labor que já fam as Escolas Oficiais de Idiomas.

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domingo, 18 de novembro de 2007

áudio> A diversidade da língua portuguesa


Encontrei um arquivo de áudio brasileiro interessante, na Biblioteca Virtual do Estudante de Língua Portuguesa, que fala sobre a diversidade interna do português falado no Brasil, e das diferenças entre o padrom e as variantes regionais, sociais, etc. Entre as referências ao numeroso vocabulário de raiz indígena existente no actual português brasileiro, nesta exposiçom falada fai-se referência a dous traços 'regionais' brasileiros que vam ser conhecidos para vós...

Refiro-me ao uso de formas como 'arriba' e 'em riba', em lugar das próprias do padrom, 'acima' e 'em cima', que nós já vimos há umhas semanas. Reparai no uso popular, no Brasil, das formas maioritárias na Galiza.

No documento de áudio também se comenta a pronúncia única das grafias < b > e < v > com a realizaçom bilabial da primeira, em palavras como 'varrer': quer dizer, a pronúncia galega do que nos padrons brasileiro e português som duas pronúncias, como nós sempre insistimos nas aulas.

Na explicaçom do fenómeno dialectal brasileiro, recorre-se ao passado 'galaico-português'. No entanto, som esses traços ainda vivos no norte de Portugal actualmente. Estamos, portanto, perante traços próprios do português, presentes hoje em Portugal, no Brasil... e na Galiza.

Recomendo-vos que escuitedes o áudio, de 12 minutos, e experimentedes também a compreensom do padrom brasileiro, em relaçom ao de Portugal que estamos a aprender nas nossas aulas.

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terça-feira, 13 de novembro de 2007

Estou de licença: volto em Dezembro

Como já expliquei na semana passada, vou estar 29 dias de licença. A chegada da colega ou o colega que me substitua nas aulas será iminente, e espero que todo isto nom vos crie muitos contratempos. Para qualquer dúvida ou questom que quigerdes tratar comigo, podedes fazê-lo via e-mail (mauricio@eoiferrol.org).

Tentarei também nom actualizar muito o blogue no que poda servir de interferência com o trabalho do vosso professor ou professora provisória, limitando-me a informaçons de interesse como a postagem anterior.

Quanto às pessoas que estades a participar nas aulas complementares, no wiki explico-vos que, nom tendo aulas presenciais durante estes dias, se calhar é melhor esperarmos a recuperar o ritmo normal de aulas para continuarmos com a tarefa, mas admito outras sugestons.

Espero ver-vos a inícios de Dezembro, 'tá bem?

Maurício.

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Cinema e literatura na raia galego-portuguesa


Ponte Vedra acolhe, no Palácio da Cultura, umhas jornadas que querem servir para "nos aproximar do que está a fazer-se nas duas margens...", segundo a políptico de promoçom destas Letras na Raia. Decorre nos dias 23 -sexta- e 24 -sábado- de Novembro, e inclui conferências, colóquios, projecçons e outras actividades protagonizadas por autores e autoras da Galiza e de Portugal.

Estes encontros, segundo afirmam a entidade promotora -a Associaçom de Escritores em Língua Galega- tencionam criar um diálogo positivo face a problemas e situaçons comuns relativas à criaçom artística na Galiza e em Portugal. Na ediçom deste ano, o cinema e a literatura som as artes que protagonizam a iniciativa. Podes aceder ao programa completo em formato PDF clicando aqui.

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quinta-feira, 8 de novembro de 2007

"Mostra portuguesa" em Compostela e Vigo


A Junta da Galiza, em colaboraçom com os governos português e espanhol, organiza a V Mostra Portuguesa, entre os dias 13 e 21 de Novembro, em Compostela e Vigo. Sendo este um evento que vem promovendo o governo espanhol nos últimos anos, nom deixa de ser lamentável que a Junta careça de linha própria na promoçom do relacionamento estável com Portugal. Mas, afinal, esta Mostra é mais um exemplo disso.

Na Mostra colaboram a Junta da Galiza, o Instituto Camões, a Embaixada de Portugal e vários ministérios de Portugal e Espanha, além de umha ou outra entidade privada e financeira. Muito espalhafato para umha iniciativa que devia ser só isso: umha entre tantas necessárias e normais no relacionamento directo e sem intermediários entre a Galiza e Portugal; mas pronto, é o que temos por enquanto...

A questom é que, desta vez, visitam a Galiza três grandes fadistas: Carlos do Carmo, Mariza e Camané, num concerto em Compostela, e Rão Kyao, que actuará em Vigo. No primeiro concerto, o bilhete custa 27 euros e no segundo 7. O primeiro nom é assim mui barato, mas o interesse -para quem gostar de fados- é inegável.

Como mostra, coloco-vos aqui umha actuaçom conjunta de Carlos do Carmo e de Mariza a cantarem todo um clássico de Amália Rodrigues: "Estranha forma de vida". E abaixo, a letra:



Estranha forma de vida

Foi por vontade de Deus
que eu vivo nesta ansiedade.
Que todos os ais são meus,
Que é toda a minha saudade.
Foi por vontade de Deus.

Que estranha forma de vida
tem este meu coração:
vive de forma perdida;
Quem lhe daria o condão?
Que estranha forma de vida.

Coração independente,
coração que não comando:
vive perdido entre a gente,
teimosamente sangrando,
coração independente.

Eu não te acompanho mais:
para, deixa de bater.
Se não sabes onde vais,
porque teimas em correr,
eu não te acompanho mais.

Amália Rodrigues

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quarta-feira, 7 de novembro de 2007

A Galiza e os Camarões


Acaba de saber-se que a selecçom de futebol da Galiza vai ter o seu próximo jogo, a 27 de Dezembro, contra a dos Camarons, um país africano com nome galego-português.

Sim, o nome actual do país foi dado polos primeiros europeus quando lá chegárom, em 1472. Polos vistos, a expediçom do navegador português Fernando Poo ancorou as naus no estuário do rio Wouri, que foi rebaptizado como "Rio dos Camarões", pola abundáncia desse crustáceo. A palavra galego-portuguesa 'Camarões' foi a partir daí o nome ocidental desse território do Golfo da Guiné, transformada polos espanhóis em 'Camarones', polos alemáns em 'Kamerun', polos ingleses em 'the Cameroons' e polos franceses em 'Cameroun'.

Os Camarons ('Camarões' em português) fôrom sucessivamente protectorado alemám, colónia francesa (parte oriental) e británica (parte ocidental), e independizárom-se a 1 de Janeiro de 1960, como federaçom de dous estados primeiro e como Estado unitário a partir de 1972.

Enfim, nom é motivo de orgulho andar por aí a rebaptizar territórios que com certeza já tinham nome nos respectivos idiomas próprios. Ainda som menos motivo de orgulho as práticas esclavagista de portugueses, espanhóis e outros europeus, durante séculos, em terras africanas. Mas sim é curioso sabermos que há hoje um país africano independente com um nome tam galego...

Que como é o gentílico?
'Camaronês' para o masculino e 'camaronesa' para o feminino. E lembrai que é também um dos poucos nomes de países, se nom o único, que leva à frente um artigo masculino plural:

Exemplo: Viajei aos Camarões, aproveitando que tenho uma amiga camaronesa.

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terça-feira, 6 de novembro de 2007

Prática com o vocabulário urbano, do lar e profissional


Proponho-vos um novo exercício de prática com o vocabulário que estamos a ver nestes dias nas aulas, incluídas algumhas falsas semelhanças com o espanhol, relativas ao campo profissional, do lar e urbano. Dizei se achades fácil ou difícil, para me orientardes na elaboraçom. Ou será que ninguém joga? :-(


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Português, entre as línguas que experimentarám maior crescimento até 2050


Na reuniom convocada em Lisboa pola Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (Flad) sob o mote "Promoção da Língua Portuguesa no Mundo", o lingüista británico David Graddol considerou que o português, junto ao chinês, inglês, espanhol e árabe, som as línguas com maior tendência para o crescimento em número de falantes no mundo.

Com a perspectiva do ano 2050, o escritor e lingüísta David Graddol afirmou que o português irá ter um "crescimento rápido", estimaçom em que também coincidiu Nicholas Ostler, especialista em línguas também británico, que lembrou que hoje existem 16,7 falantes de português do Brasil por cada falante de português lusitano, o que dá ao país americano a maior projecçom no aumento do número de falantes de português no mundo.

Na actualidade, o português ocupa o sexto lugar entre as línguas mais faladas, à frente do alemám, francês e japonês e atrás do chinês, hindi, inglês, espanhol e árabe. Em concreto, o português conta com uns 180 milhons de falantes nativos em quatro continentes e com mais 15 milhons que o usam como segunda língua.

Mais informaçons aqui.

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segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Cesária Évora na Corunha


Graças à informaçom do Pepe, aluno da turma das 19h00, soubemos da próxima actuaçom da mais bem conhecida cantora cabo-verdiana: Cesária Évora, na Galiza. Vai ser no próximo dia 15 de Novembro, quinta-feira, no Teatro Colom da Corunha.

Será, sem dúvida, umha boa ocasiom para escuitar ao vivo umha das principais vozes da lusofonia, com musica africana de raiz, cantada principalmente no idioma crioulo falado em Cabo Verde, de base portuguesa, formado a partir da colonizaçom portuguesa do arquipélago, no século XV.

Quanto a Cesária Évora, já foi premiada com o Grammy em 2004, em reconhecimento do Melhor Álbum de Música contemporánea do Mundo ao seu último disco, Voz d'amor. Tem gravado e cantado para trilhas sonoras de filmes como Underground, de Emir Kusturica, e colaborado com outros grandes cantores lusófonos, como Caetano Veloso.

Aqui vos deixo um vídeo clipe da Cesária Évora, com imagens de Cabo Verde, junto a umha recomendaçom para assistirdes ao concerto se vos for possível.



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Gonçalo Cadilhe na Galiza


Por iniciativa do Instituto Camões, o escritor de crónicas de viagens português Gonçalo Cadilhe visita a Galiza neste mês. Será nos dias 19 e 20 que ele apresente a sua mais recente obra, África acima, na Corunha, Compostela e Vila Garcia.

Concretamente, Gonçalo Cadilhe vai estar na Faculdade de Filologia da Universidade da Corunha no dia 19 às 10h30. Na tarde do mesmo dia, terá umha palestra na EOI da Corunha, e já no dia 20h00 estará ao meio-dia na Faculdade de Filologia da Universidade de Compostela e às 19h00 na Escola Oficial de Idiomas de Vila Garcia.

Só é pena nom podermos aproveitar a viagem à Galiza de Cadilhe para o trazermos também a Ferrol, mas o facto de sermos a Escola 'caloira' impediu-nos ter conhecimento da iniciativa em tempo.

De qualquer maneira, para quem tiver interesse no género das crónicas de viagens, coloco aqui uma pequena recensom da sua mais recente obra, protagonista da sua próxima visita à Galiza.

África Acima
A magia de África nas palavras do autor de Planisfério Pessoal

África Acima recolhe crónicas semanais que Gonçalo Cadilhe foi escrevendo e publicando no jornal Expresso ao longo de vários meses.
Como é seu hábito, Gonçalo Cadilhe recusou o transporte aéreo. Em autocarros e comboios, em balsas e bicicletas de ocasião, à boleia em camiões ou a pé com a mochila às costas, o viajante atravessou África desde o cabo da Boa Esperança, no extremo Sul, até ao Estreito de Gibraltar, no extremo Norte.
Oito meses, quinze países, 27 000 quilómetros e 50 000 palavras resultaram num livro sincero e deslumbrado, em que as amizades, o humor, a tolerância e a humildade conseguem vencer a miséria, a corrupção, as estradas desfeitas e o calor brutal de uma viagem épica por um continente impressionante. Na sua mais recente viagem, Gonçalo Cadilhe redescobre a magia e os mistérios de uma África que continua a fascinar os grandes viajantes.

Publicado por Oficina do Livro.

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domingo, 4 de novembro de 2007

Vamos praticar cumprimentos e formas de tratamento


Proponho-vos mais um exercício de revisom de conteúdos iniciais, da primeira unidade. Trata-se de completar umha conversa entre três personagens na rua, preenchendo espaços com formas de tratamento e outras expressons próprias de umha situaçom dessas.


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Palavras cruzadas: paisagem urbana


Será que lembras o vocabulário urbano que andamos a ver ultimamente em aulas? Achas mesmo? Vamos lá ver...


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sexta-feira, 2 de novembro de 2007

"A fisga" ao vivo, com exercício de preenchimento de espaços


Lembraredes a cançom "A fisga", que utilizamos há uns quinze dias para praticarmos a compreensom auditiva e para vermos algumhas formas irregulares dos verbos no presente.

Bem, pois localizei a gravaçom em vídeo de umha versom ao vivo num concerto dos Cabeças no Ar, novo nome dos Rio Grande que gravaram pola primeira vez essa cançom. Abaixo coloco-vos também a letra, com os espaços para preencher. Já figemos em aulas, portanto é mais fácil...



...reparai que tendes a possibilidade de pedir umha ajuda, clicando no sinal de interrogaçom, ou ainda umha letra da palavra de cada vez que cliqueis no botom que di "pista". No fim do exercício, tendes ainda ocasiom de fazer correcçons e de ver a percentagem de acertos. Boa sorte!


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quarta-feira, 31 de outubro de 2007

O [galego-]português no japonês


Sabes como se di em japonês 'churrasco', 'Castela', 'marmelo', 'choro', 'vidro' ou 'irmao'? Pois praticamente assim, como em galego, já que os termos entrárom naquele idioma, levados polos colonizadores portugueses, há vários séculos.

É curioso comprovarmos o longe que algumhas palavras galegas chegárom através do português. O japonês actual contém um bom número de vocábulos que entrárom no idioma asiático por volta do século XVI, quando a presença de comunidades jesuítas portuguesas e os contactos comerciais eram importantes no Japom.

Queredes ver umha lista maior de termos galego-portugueses 'exportados' ao japonês e a história do processo? Está aqui, numha página da wikipédia.

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segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Onde é que fica o centro cultural?


Nestes dias andamos a ver em aulas como é que se indica como ir a diferentes lugares na nossa cidade. Cá temos mais um exemplo, em vídeo humorístico, dos Gato Fedorento.

Além do exagero da paródia, podedes escuitar como utilizam algumhas expressons das que temos trabalhado ultimamente: "contornar a rotunda", "cortar (ou virar) à esquerda", "segue esta estrada", "apanha um caminho", "vira tudo para trás",... Isso sim, em lugar do clássico "sempre em frente", preferem utilizar "recto".


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quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Estreia da nova secçom de Português na biblioteca da Escola


Já estám na Escola os primeiros livros que vam formar a nova secçom de Português na biblioteca. Nom som muitos ainda, mas já dá para consultar a melhor gramática, algum prontuário e vários dicionários, além de ler bandas desenhadas, obras literárias clássicas e actuais de quase todos os países de língua oficial portuguesa.

Resta agora esperarmos à catalogaçom, e a partir daí o novo fundo de livros em Português já ficará disponível para empréstimos e consultas na sala. Adianto-vos que, entre outros, poderedes ler autores e autoras portugueses como José Saramago, Castelo Branco, Eça de Queirós, Maria Ondina Braga, Ameida Garrett ou Ana Barradas; angolanos como Pepetela, José Eduardo Agualusa ou Ondjaki; moçambicanos como José Craveirinha; brasileiros como Jorge Amado ou Machado de Assis; timorenses como Luís Cardoso; e galegos como Miguel Anxo Prado ou Rosa Aneiros. Som sobretodo obras breves (contos e novelas, poesia) mas também algum romance e banda desenhada.

Também temos disponível algumha História de Portugal, bons dicionários, a Gramática de Lindley Cintra e Celso Cunha, e mais algumha cousinha. Enfim, quantitativamente ainda nom é muito, mas o que há vale a pena. Passai a dar umha vista de olhos a partir da próxima semana. E lembrai que em funçom do uso que lhe dermos e da procura que houver, poderemos fazê-la crescer.

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quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Apresento-vos o Ricardo Araújo Pereira



Para quem conhece a televisom portuguesa, nom vai ser nengumha novidade: é o Ricardo Araújo Pereira, um dos integrantes dos 'Gato Fedorento', um grupo humorístico português muito conhecido e acho que muito engraçado. Vamos dar umha primeira olhadela a um sketch simples e fácil de perceber, dedicado a um instrumento fundamental em qualquer lar: o piaçaba.
Ah, que nom sabedes o que é? Bom, se calhar depois de verdes este minuto e tal de vídeo, já ficades a saber. Eu coloco-vos abaixo a transcriçom, mas recomendo-vos vê-lo umha vez sem ler o texto, para comprovardes o que apanhades e o que nom....

Transcriçom:

Não é novidade para ninguém que uma das mais belas palavras da língua portuguesa é a palavra ‘piaçaba’. No entanto, hoje assistimos a uma ofensiva fortíssima contra o piaçaba. Estatísticas demonstram que são mais cada vez as pessoas que dizem ‘piaçá’.

Dizer ‘piaçá’ é espoliar o piaçaba em mais do que uma sílaba: é roubar-lhe a dignidade. Depois de tudo o que tem feito por nós, o piaçaba não merece uma desconsideração destas. O piaçaba… o piaçaba é uma esfregona que correu mal; o piaçaba é uma vassoura que não estudou. Já o piaçá… não sei o que é. Não sei o que é um piaçá. Olhem, sabem o que é um ‘piaçá’? Serve para limpar a ‘sani’… ha, há, há… [jogo de palavras ao retirar também a última sílaba de 'sanita'] Não, agora a sério, isto é importante.

É por isso… é por isso que aqui estou. Para criar uma vaga de fundo de cidadãos que conhecem e admiram o trabalho do piaçaba. Vamos mostrar ao piaçaba que conhecemos o significado da palavra ‘gratidão’.

- Olá, eu sou a Joana Cruz, e digo ‘piaçaba’.
- Eu sou Fernando Tordo, e digo ‘piaçaba’.
- Olá, eu sou o padre Borga, e digo ‘piaçaba’.
- Olá, eu sou o Zé Diogo Quintela, e digo: ó, Ricardo, … , ah, e também digo ‘piaçaba’.

Junte-se a nós: vamos dizer ‘piaçaba’.

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terça-feira, 23 de outubro de 2007

Aviso importante: quinta-feira nom temos aula às 9 horas

Embora já tenha avisado hoje na aula correspondente, lembro agora aqui que nom vamos ter aula na turma da manhá desta quinta-feira. Isso significa que as turmas da tarde sim terám aulas com normalizadade, e que portanto os alunos e alunas da manhá podem vir às aulas das 16 ou das 19 horas, à vontade. Pido desculpa polo incómodo, mas um compromisso particular impede-me estar convosco na aula da manhá.

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segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Caetano Veloso na Corunha


Um dos mais reconhecidos cantores brasileiros, Caetano Veloso, visita a Galiza para dar, amanhá, terça-feira, um único concerto gratuito na Corunha. Será no Palácio da Ópera a partir das 20.30 horas.

Para quem, como eu, nom puder assistir, deixo aqui um vídeo de umha cançom do Caetano, "Você é linda":



E aqui está a letra:

Você é linda
Caetano Veloso

Composição: Caetano Veloso

Fonte de mel
Nos olhos de gueixa
Kabuki, máscara
Choque entre o azul
E o cacho de acácias
Luz das acácias
Você é mãe do sol
A sua coisa é toda tão certa
Beleza esperta
Você me deixa a rua deserta
Quando atravessa
E não olha pra trás

Linda
E sabe viver
Você me faz feliz
Esta canção é só pra dizer
E diz
Você é linda
Mais que demais
Vocé é linda sim
Onda do mar do amor
Que bateu em mim

Você é forte
Dentes e músculos
Peitos e lábios
Você é forte
Letras e músicas
Todas as músicas
Que ainda hei de ouvir
No Abaeté
Areias e estrelas
Não são mais belas
Do que você
Mulher das estrelas
Mina de estrelas
Diga o que você quer

Você é linda
E sabe viver
Você me faz feliz
Esta canção é só pra dizer
E diz
Você é linda
Mais que demais
Você é linda sim
Onda do mar do amor
Que bateu em mim

Gosto de ver
Você no seu ritmo
Dona do carnaval
Gosto de ter
Sentir seu estilo
Ir no seu íntimo
Nunca me faça mal

Linda
Mais que demais
Você é linda sim
Onda do mar do amor
Que bateu em mim
Você é linda
E sabe viver
Você me faz feliz
Esta canção é só pra dizer
E diz

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O wiki das aulas complementares já está activo


O esqueleto do que será o nosso wiki lusófono de Ferrol está pronto. Agora temos é que enchê-lo de conteúdo. O tipo de trabalho que faremos neste primeiro ano permite que se alguém interessado em participar nom puder vir às aulas das sextas-feiras poda contribuir à distáncia através da Internet.

Para verdes o wiki em construçom, é só clicardes aqui. Precisamos de mais pessoas interessadas em praticar português escrito e colaborar na construçom deste espaço colaborativo. Estás à espera de quê?

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sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Esclarecimento sobre turmas e salas


Umha vez que tem havido algumhas mudanças em relaçom às salas de aulas durante estas primeiras semanas, tendo em conta que há bastantes pessoas que alternam umhas turmas e outras segundo melhor lhe convinher cada dia, e que nesta última semana se incorporárom novos alunos, vamos resumir o estado da questom para evitar enganos.

- A turma das 9 da manhá tem aulas às segundas, terças e quintas na sala 11/12;
- A turma das 16 horas tem aulas às segundas, quartas e quintas na sala 6;
- A turma das 19 horas tem aulas às segundas, quartas e quintas na sala 16;
- Quanto às aulas complementares, som no laboratório nº 1, no primeiro andar.

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Novidades sobre as aulas complementares


Hoje tivemos a primeira sessom das aulas complementares, que serviu para apresentar o projecto de trabalho a desenvolver durante este ano. Como já vos tinha comentado, trata-se da elaboraçom de umha wiki, um espaço colaborativo que construiremos entre as pessoas integradas no grupo. Queres saber o que já acordamos?

Bem, há que começar por dizer que o horário presencial é só nas manhás das sextas-feiras, como já sabedes. Isto dificulta bastante a participaçom do pessoal das turmas da tarde, claro, e por isso pensei numha soluçom parcial que permita integrar inclusive as pessoas que nom podem assistir às aulas presenciais das sextas.

Ao longo da semana próxima explicarei isto nas aulas para tentar encorajar-vos a participar, mas adianto-vos que é possível integrar-se no grupo mesmo sem assistir às aulas, desde que tenhades acesso à Internet.

Com as alunas da turma da manhá que assistírom, decidimos abrir um prazo de umha semana para pensar os conteúdos e orientaçom da wiki. Sabemos já que irá ter umha apresentaçom sobre a Escola Oficial de Idiomas e outra sobre a nossa comarca. Provavelmente também outra de notícias sobre os países lusófonos, de constante actualizaçom, que elaboraremos entre todos e todas a partir da consulta a outros portais de informaçom em português. Também falamos de incluir umha secçom sobre língua, em que incorporarmos conteúdos que estamos a aprender durante este ano inicial na Escola.

Porém, a configuraçom final da wiki ficou aberta. Durante esta próxima semana, quem tiver interesse em participar deve dizer-mo e pensar em mais temas ou secçons que poderíamos incluir. O objectivo é tratarmos assuntos que nos interessem ou motivem a ler e escrever em português, pois o trabalho dessas destrezas é afinal o objectivo de todo isto.

Esperamos novas incorporaçons, inclusive de pessoas que nom podem freqüentar as aulas às sextas-feiras de manhá, pois a Internet pode ajudar a superar essa dificuldade.

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terça-feira, 16 de outubro de 2007

Outra oportunidade para se increver em Português


No dia 17 às 13:00 serám publicadas a anulaçom de inscriçons, o que permitirá o acesso de novas alunas e alunos às vagas ainda disponíveis de Português na Escola de Idiomas de Ferrol. As vagas serám atribuídas por ordem de chegada nos dias 18 e 19 (quinta e sexta-feira)

Caso conheçades alguém que poda ter interesse, passai-lhe a informaçom. Deverá recolher o envelope na portaria e os impressos da inscriçom no escritório da secretaria da Escola, de 9 a 14 horas.

Já agora, nom sei se vistes, mas hoje saiu no La Voz de Galicia umha informaçom sobre o início do estudos de Portugues em Ferrol. Foi daí que tirei a foto que pugem acima (a notícia está em espanhol, mas o que é que podíamos esperar de La Voz? :-)

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segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Nesta semana começam as aulas complementares



Tal como comentamos no primeiro dia de aulas, vam começar as aulas complementares, que servem para trabalhar aspectos particulares de maneira auxiliar ou "complementar" a como se fai nas aulas.

As aulas complementares nom som de assistência obrigatória. Porém, sim som recomendáveis para quem quiger mergulhar mais a fundo no uso do português. O horário das complementares deste ano é às sextas-feiras em duas sessons: umha de 9 a 10,30 e outra a seguir, desde as 10,30 até o meio-dia.

Neste primeiro ano, vamos dedicar as aulas complementares ao trabalho principalmente da destreza de expressom escrita, mas também, em boa medida, da compreensom leitora. Inclusive as outras duas destrezas terám o seu espaço (compreensom auditiva e expressom e interacçom oral).

A ideia é elaborarmos colectivamente um espaço colaborativo na Internet, da chamada "rede social". Dentro dos limites que nos marque a nossa limitada habilidade, e se houver pessoal interessado, faremos um blogue ou umha wiki dedicada a um tema acordado polas pessoas que participarem.

Para tal, escolheremos o tema e dedicaremos as sessons complementares a procurar informaçons e redigir notícias e artigos sobre o assunto, bem como áudios, vídeos e outros materiais que acharmos de interesse, construindo assim entre todos e todas um espaço comum que corrigiremos e completaremos colectivamente.
Gostades da ideia?

Entom confirmai-me ao longo desta semana o vosso interesse em aderir ao grupo e começamos sexta-feira!

Para quem nom souber o que é umha wiki, pode dar umha vista de olhos à wikipédia, que responde a esse formato e concepçom colaborativa. Quanto aos blogues, trata-se de umha página como esta que estades a visitar agora mesmo.

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A turma das 16 horas muda de sala de aulas

A partir de hoje, a turma de 1º ano das 16 horas terá aulas na sala nº 6, no segundo andar, em lugar de na sala de audiovisuais como foi até a semana passada.

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quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Dous exemplos da referência temporal com os dias da semana


Já falamos nas aulas do uso dos dias da semana com e sem artigo e preposiçom.

Coloco-vos aqui umha notícia publicada hoje mesmo polo jornal português Público onde vemos um exemplo.

Reparai como 'terça-feira' aparece no título da notícia sem artigo, o que indica que se trata da terça imediata a seguir. Podia também ser a terça imediatamente anterior.

No desenvolvimento da notícia, aparece também a expressom 'na próxima terça-feira', que é a maneira de indicarmos um dia concreto (assim, com preposiçom mais artigo à frente).

"Coincide com apresentação do OE 2008
Finanças e sindicatos iniciam terça-feira negociação dos aumentos salariais na função pública


O Ministério das Finanças e os sindicatos iniciam terça-feira a negociação dos aumentos salariais dos funcionários públicos para o próximo ano.

Em comunicado, as Finanças sublinham que as negociações salariais coincidem com a apresentação da proposta do Orçamento do Estado para o próximo ano, que será tornada pública na próxima sexta-feira. A Frente Comum dos sindicatos, a Fesap e o STE são os sindicatos que irão integrar as rondas de negociações com os responsáveis das Finanças."

Em contraposiçom, olhai agora este texto também retirado de um jornal português, onde aparece o uso do dia da semana precedido de 'preposiçom+artigo', a indicar umha actividade realizada com periodicidade fixa:

"Petição para hipermercados abertos aos domingos reuniu 250 mil assinaturas

A campanha de recolha de assinaturas para assegurar a abertura dos hipermercados aos domingos e feriados, promovida pela Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), reuniu um total de 250.279 assinaturas."

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terça-feira, 9 de outubro de 2007

Jogo em linha para praticar vocabulário


Agora que já levamos uns dias de aulas, vou recomendar-vos umha primeira ligaçom para praticardes algum vocabulário que já vimos. É o tradicional jogo da forca, disponibilizado na página do Instituto Camões.

Nele, podedes pôr à prova o vosso conhecimento de vocabulário dos transportes, das cores, das nacionalidades, e algum outro que, ou já começamos a ver nas aulas, ou vamos ir vendo em próximas sessons. Eis a ligaçom: Jogo da Forca on line

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quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Novo prazo para completar vagas disponíveis de Português

Segundo se informa no web da Escola Oficial de Idiomas de Ferrol, as pessoas que nom tivérom ocasiom de fazê-lo no prazo oficial, ainda tenhem a possibilidade se inscreverem em Português durante os dias 4 e 5 de Outubro (quinta e sexta-feira).

Em concreto, há 17 vagas disponíveis na turma das 9 da manhá, 21 na das 4 da tarde e 11 na das 7 da tarde. As vagas serám atribuídas por ordem de chegada e o horário de inscriçom é de 9 a 14 horas. Se na semana passada nom che deu tempo ou conheces alguém interessado, lembra que ainda é possível fazê-lo, durante os últimos dous dias lectivos desta semana.

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terça-feira, 2 de outubro de 2007

Horário [mais ou menos] definitivo


Já temos disponível o horário mais ou menos definitivo, salvo mudança inesperada. Clica em cima da tabela para a veres aumentada.

Como vedes, além das horas de aulas propriamente, há outras chamadas complementares, de carácter nom obrigatório, dedicadas a práticas de algumha destreza em particular. Serám às sextas-feiras de 9 a 12 horas, e sobre elas hei-de informar-vos brevemente.

Quanto às horas de atendimento, dedicadas a esclarecer-vos aspectos relacionados com a dinámica da vossa turma e outros assuntos do género, estám marcadas para as terças-feiras às 10.30 horas e para a quarta-feira às 17.30.

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domingo, 30 de setembro de 2007

Este é o manual com que vamos trabalhar neste ano


Chama-se Português XXI (1º volume, Livro do Aluno) e a autora é Ana Tavares. O nome da editora é Lidel e, teoricamente, deve estar para chegar, se ainda nom chegou, às livrarias de Ferrol.

Embora tenhamos este livro como referência, incorporaremos também outras muitas actividades com que trabalharmos cada umha das destrezas lingüísticas ao longo do nosso processo de aprendizagem do Português.

Por outra parte, e como já vos terám informado no momento da fazerdes a inscriçom, as aulas começam já nesta segunda-feira, dia 1 de Outubro. Aí é que nos vemos e, sobretodo, falamos!

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quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Qual o interesse de estudar Português numha Escola Oficial de Idiomas?


Haverá quem valorize a relativa facilidade com que um galego ou umha galega podem chegar a dominar o português, e também quem simplesmente o faga porque gosta de viajar a Portugal, ou da música brasileira, ou de ser competente reconhecido em mais um idioma oficial na Uniom Europeia e na maior parte dos principais organismos internacionais.

Mas, para além dessas e outras muitas motivaçons que podam trazer as pessoas à Escola Oficial de Idiomas mais próxima, queria agora oferecer algumhas informaçons dirigidas ao professorado de secundário:

1) As pessoas licenciadas em Filologia Galego-Portuguesa ou Portuguesa acedem directamente a 3º (Intermédio-1 nos novos planos) e, portanto, obtenhem um ciclo completo com um ano de aulas.

2) O Português é umha língua presente em acçons e projectos comunitários de mobilidade, quer para professores, quer para alunos e centros educativos.

3) O estudo do Português abre novas possibilidades de conhecer materiais, audiovisuais, musicados ou escritos que, polo seu interesse, podem ser de utilidade para as vossas aulas.

4) Na Galiza existem na actualidade por volta de 30 centros de secundário a ministrar português. As pessoas encarregadas da docência som, quase sempre, do ramo de Galego e aquelas que estudam português no nosso centro apontam sempre a grande motivaçom das suas turmas. Além disso, a possibilidade de leccionar português pode ajudar a completar horários num momento em que, sobretodo em centros do rural, há um declínio de alunos e alunas.

Para qualquer contacto directo e esclarecer qualquer dúvida ou curiosidade, podedes contactar-me através do correio electrónico mauriciocastro[arroba]edu.xunta.es

Lembrai que há cinco dias de prazo, entre o 24 e o 28 de Setembro, para começardes neste mesmo ano na primeira promoçom da Escola Oficial de Idiomas de Ferrol.

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segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Prazo de inscriçom na Escola Oficial de Idiomas de Ferrol


Para quem tiver interesse em se inscrever neste ano académico nas aulas de Português, informo que o prazo de inscriçom na Escola Oficial de Idiomas de Ferrol será entre a segunda-feira dia 24 e a sexta-feira dia 28 de Setembro.

As aulas começarám no início do mês de Outubro.

Para mais informaçons, podes visitar a página da EOI de Ferrol ou ir directamente à Escola, sita na rua Real, número 29.

O número de telefone é: 981 324 025.

Tentarei informar das novidades que se forem produzindo nestas semanas prévias às aulas do ano académico 2007-2008.

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Dias e horários previstos para as aulas de Português



Está previsto, de partida, abrir três turmas de nível Básico 1, com aulas três dias por semana, com umha duraçom umha hora e meia cada.

Assim, em horário de manhá, haverá aulas de 9 a 10'30 horas, às terças, quartas e quintas-feiras.

Já em horário de tarde, haverá duas turmas, umha no início e outra no fim da tarde. No primeiro caso, as aulas serám de 16 a 17'30 horas; na segunda turma da tarde, de 19 a 20'30 horas (nos dous casos, às segundas, quartas e quintas-feiras).

De qualquer maneira, estes horários e datas nom som definitivos. Em funçom da procura existente e de outras circunstáncias da Escola, poderám mudar.

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Preámbulo (fase de provas)

Recém chegado, quando ainda nem sabemos quantas alunas e alunos haverá para a estreia do português na Escola Oficial de Idiomas de Ferrol, inauguramos este espaço complementar do que ham de ser as aulas oficiais, tal como já vinhemos fazendo no ano anterior na Escola da Corunha.

Trata-se de utilizarmos este espaço para disponibilizar informaçons académicas e administrativas sobre as nossas aulas de Português neste primeiro ano de Português em Ferrol. Prazos, horários, férias, exames, junto a conteúdos mais próprios da aprendizagem do português a partir da realidade de umha cidade da Galiza como a nossa. Vídeos, textos, audiçons, trabalhos do próprio alunado e todo aquilo que considerarmos de algum interesse ao longo do ano académico.

Agradecem-se sugestons e participaçom...

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