sábado, 29 de dezembro de 2007

Onde está o erro?


Dá umha olhadela a este painel de obras e vê se localizas o erro ou, entom, o negócio da Cámara Municipal de Oliveira do Hospital. Se quigeres ver a imagem aumentada, é só clicares em cima dela. :-)

Será que alguém visita o blogue mesmo nas férais? Quem achar a soluçom, que a ponha num comentário, 'tá bem?

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quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Macau e Rui Veloso


Macau foi durante séculos colónia portuguesa, até que em 1999 a China soberania. O português continua a ser língua oficial, junto ao chinês, e alguns vestígios da antiga metrópole permanecem na Regiom Administrativa Especial. O que se segue é um artigo publicado polo jornal português Diário de Notícias, dedicado a Macau e à subsistência de alguns traços da cultura portuguesa.

Pastéis de nata e Rui Veloso contra a China

JOÃO CÉU E SILVA

A presença portuguesa que foi deixada em Macau não se apagou com a administração chinesa, pelo contrário, as autoridades da República Popular até a fizeram realçar no meio de tantos casinos e hotéis que se elevam no horizonte do território ao dar novo fazendo com que, quando os portugueses se passeiam pelas ruas de Macau, até pensem que estão na sua terrinha. É claro que o raio deluz do farol da Guia, que antes guiava os pescadores locais, em vez de ser o foco emblemático da presença portuguesa mais parece fazer partede um dos muitos anúncios e néones coloridos que iluminam a noitemacaense.

Desse passado ninguém quer falar muito, a não ser nos salões coloniaisdo Clube Militar onde ainda estão penduradas nas paredes fotografias degrandes réveillons de há 50 anos. É o preço de uma convivência à chinesa com o novo poderpolítico, que, no entanto, tem beneficiado o património cultural daantiga potência administrante em muitas áreas. Não é por acaso que oensino da língua portuguesa cresceu inesperadamente após 1999, que omodelo jurídico preconizado por Portugal se manteve após a devolução,tal como a forma de representação política da sociedade macaense.

O mesmo não aconteceu com alguns dos símbolos da Pátria. A famosapastelaria que vendia os tradicionais pastéis de nata em plena Praça doSenado desapareceu de um dia para o outro devido ao aumento das rendasnaquela zona do centro de Macau, de onde nem as letras da fachada do Leal Senado escaparam à limpeza. Restam os Correios num edifício deestilo bem português e a dependência bancária do Banco NacionalUltramarino, que em Portugal desapareceu na voragem das fusõesbancárias. Mas se quiser matar saudades de Portugal a ouvir um fadobasta sentar-se no restaurante Camões - que no próximo ano abrirá umasucursal em Pequim - ou jantar na décima torre mais alta do mundo epedir ao trio de filipinos para cantar uma canção portuguesa que logo será entoada "Não há estrelas no céu" do Rui Veloso.

Certos de que a saudade tão própria dos portugueses os obrigaráregressar ao território, o Turismo de Macau está a apostar no nossomercado. A primeira vitória foi conseguir realizar no final do próximoano o congresso de agentes de viagem portugueses em Macau. E, segundo oseu presidente Costa Antunes, aos operadores não faltam motivos paraconvencer os portugueses a viajar para lá, é diferente e barato.


Fonte: Diário de Notícias

E agora, para quem nom conhecer a cançom de Rui Veloso, aqui temos um vídeo dos anos oitenta em que o autor recebe o que parece um importante prémio internacional polas vendas de "Não há estrelas no céu".



E também a letra:

Não há estrelas no céu a dourar o meu caminho,
Por mais amigos que tenha sinto-me sempre sozinho.
De que vale ter a chave de casa para entrar,
Ter uma nota no bolso pr'a cigarros e bilhar?

[Refrão]
A primavera da vida é bonita de viver,
Tão depressa o sol brilha como a seguir está a chover.
Para mim hoje é Janeiro, está um frio de rachar,
Parece que o mundo inteiro se uniu pr'a me tramar!

Passo horas no café, sem saber para onde ir,
Tudo à volta é tão feio, só me apetece fugir.
Vejo-me à noite ao espelho, o corpo sempre a mudar,
De manhã ouço o conselho que o velho tem pr'a me dar.

[Refrão]

Hu-hu-hu-hu-hu, hu-hu-hu-hu-hu.

Vou por aí às escondidas, a espreitar às janelas,
Perdido nas avenidas e achado nas vielas.
Mãe, o meu primeiro amor foi um trapézio sem rede,
Sai da frente por favor, estou entre a espada e a parede.

Não vês como isto é duro, ser jovem não é um posto,
Ter de encarar o futuro com borbulhas no rosto.
Porque é que tudo é incerto, não pode ser sempre assim,
Se não fosse o Rock and Roll, o que seria de mim?

[Refrão]

Não há-á-á estrelas no céu...


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quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Comparativa Espanha-Portugal no jornal Público


A falta de estudos sociais comparativos entre a Galiza e Portugal, coloco-vos agora umha notícia publicada polo diário português Público, a comparar alguns costumes sociais de Portugal com os correspondentes no conjunto do Estado espanhol.

Portugueses já se casam menos do que os espanhóis, têm mais filhos fora dessa relação e cada vez mais tarde

21.12.2007, Isabel Leiria

Em Portugal bebe-se mais vinho, consome-se menos leite, mas fuma-se menos. Quanto a telemóveis e carros, poucos países ficam à frente

Desde 1999 que o número de casamentos em Portugal não pára de cair e, na comparação com o país vizinho, a percentagem de espanhóis que celebra o matrimónio já é superior. Não foi assim durante muitos anos, mas os últimos números compilados pelos institutos de estatística dos dois países confirmam a inversão.

O número de bebés nascidos fora do casamento é outro dos indicadores que atestam a tendência. Em Portugal, em 2005, quase um terço (30,7 por cento) dos nascimentos ocorreram entre pessoas não-casadas. Em Espanha, a percentagem foi de 26,6 por cento.

Os dados reunidos na publicação A Península Ibérica em Números 2007, ontem divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), também mostram uma subida acentuada da idade média das mulheres ao nascimento do primeiro filho. Desde 1995, aumentou quase dois anos e está agora acima dos 27. Em Espanha, acontece ainda mais tarde (em média, depois dos 29 anos).

Apesar disso, a taxa de natalidade é superior do outro lado da fronteira. Aliás, esta foi outra das tendências que se inverteu - o número de nascimentos tem caído constantemente em Portugal e subido em Espanha -, sendo que a esperança de vida à nascença é superior neste último país. Em relação às raparigas, Espanha apresenta mesmo a esperança média de vida mais alta da UE 27 (83,7 anos contra 81,3 em Portugal).

No entanto, há um indicador em que os dois países continuam próximos: a maioria dos agregados familiares (16,6 por cento em Portugal) é constituída por uma pessoa. A dimensão média das famílias é de 2,8 e 2,9, respectivamente.

Fora do capítulo populacional - o INE traça a comparação nas mais diversas áreas - fica ainda a saber-se o seguinte: os acessórios para o lar, comunicações, ensino, restauração e hotéis são mais em conta em Portugal do que em Espanha; nos transportes e na saúde, acontece o contrário. Neste último campo, os portugueses têm uma visão mais pessimista e 29 por cento consideram que o seu estado de saúde é "mau" ou "muito mau", em contraste com nove por cento dos espanhóis. Do lado de cá bebe-se mais vinho, consome-se menos leite, mas fuma-se bastante menos.

Praticamente todos os alunos aprendem Inglês na escola, mas os portugueses também têm aulas de Francês (90 por cento de inscritos no 3.º ciclo do básico, contra 39 por cento dos espanhóis). E há mais mulheres a licenciarem-se em Portugal do que em Espanha. De resto, trabalha-se as mesmas horas nos dois lados da fronteira, mas a produtividade portuguesa é substancialmente mais baixa. E este é um dos países onde a vida activa se prolonga durante mais tempo (63,1 anos em média contra 60,9 na UE).

Quanto ao número de telemóveis e de carros por mil habitantes, poucos países superam Portugal, onde existem mais aparelhos do que pessoas e mais de um automóvel por cada duas pessoas.

Fonte: Diário Público

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sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Férias e wiki


Nas últimas semanas, as alunas e alunos que constroem o wiki nas aulas complementares introduzírom novos conteúdos sobre a escola e mais algumha cousinha. Podedes vê-lo aqui.

E agora que começam as férias, se alguém quiger continuar a introduzir conteúdos ou corrigir outros já existentes, só tem de introduzir os seus dados para poder fazer modificaçons, editar a página correspondente (edit this page) ou criar umha nova (new page) e atribuí-la como ligaçom a umha palavra qualquer.

A partir daí, é só escrever sobre qualquer dos temas abertos no wiki, que permite também colocar imagens (edit this page > insert images and files). Caso fagades correcçons, nom esqueçades incluir comentários sobre essas correcçons, para a pessoa corrigida saber...

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quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

'Cantos na maré': Festival Internacional da Lusofonia em Ponte Vedra


Segundo nos informam no web do Festival, organizado pola Cámara Municipal de Ponte Vedra, "é um evento internacional pioneiro que nasce na Galiza como umha aposta musical singular: traçar um mapa comum entre os diferentes territórios da lusofonia a base de ritmos, sons e melodias". Queredes ver mais informaçom sobre esta iniciativa que se prolonga desde hoje até sábado dia 15 de Dezembro?

Pois entom comento-vos que inclui a projecçom de três documentários na Casa das Campás (rua dom Filiberto, s/n, ao lado do Teatro Principal), todos de entrada gratuita. Eles som:

- Quintal do Semba (133 min., dedicado à música angolana). Projectou-se hoje, quarta-feira, e projecta-se amanha, quinta, polas 14h30.

- Só concertinas (50 min., dedicado ao acordeom da regiom portuguesa do Minho). Projecta-se sexta, dia 14, e sábado, dia 15, às 15h30.

- Lusofonía, a (r)evolução (60 min., dedicado à música dos países lusófonos). Projectou-se hoje, quarta-feira, e volta a projectar-se sábado 15 às 13h e às 19h.

Além dos documentários, a secçom “Cantos na Maré. Rede”, que decorre no dia 14 (sexta-feira) às 19h na Casa das Campás, é "um espaço aberto de reflexom e debate (formato talk-show) entre agentes culturais internacionais, jornalistas e geradores de opiniom" e "pretende iniciar um caminho de sinergias que intensifiquem eixos no mercado global da lusofonia, contribuír para explorar e intercambiar impressons sobre o mercado da diversidade atlántica". Conta com a participaçom de jornalistas da Galiza, Brasil, Espanha e Portugal.

E temos ainda a secçom "Cantos na Maré. Encontro", em que "dirigido aos mais novos, emprega-se a música como meio para dar oportunidade à comunidade infantil e à juventude" (...) "um momento de encontro com a música de um jeito real, interactivo e dinámico". Será na quinta e na sexta, e inclui um "Encontro com os estudantes de secundário", quinta às 10h30, no Palácio da Cultura; um "Encontro com os estudantes universitário", no mesmo dia, às 19h, na Casa das Campás; e ainda um "Encontro com as crianças da 'Aula Folque Infantil'", na sexta-feira dia 14, às 19h, no Palácio da Cultura de Ponte Vedra.

Sábado, concerto a nom perder

E, finalmente, no sábado 15 de Dezembro, às 21h00, no Palácio da Cultura de Ponte Vedra, chega o acto de encerramento do Festival: um concerto com músicas da Galiza (Uxia Senlhe e Mercedes Peom), Portugal (JP Simões), Brasil (Ceumar), Angola (Paulo Flores) e Cabo Verde (Nancy Vieira).

O preço do bilhete, se comprado com antecedência, é de 10 € (no telefone 902 43 44 43). Na bilheteira, no mesmo sábado, custa 11 €, e vendem-se no Teatro Principal de 11h00 a 14h00 e de 17h00 a 19h00.

Se quigerdes mais informaçons sobre este Festival, podedes visitar o web aqui.

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Teste de compreensom auditiva: "As cinco marcas mais influentes do mundo"


Desta vez preparei-vos um exercício para poderdes testar a vossa capacidade de perceber e lembrar o que ouvides. Trata-se de escuitardes umha notícia de rádio de 3 minutos de duraçom e a seguir responderdes a seis perguntas ou questons de escolha múltipla.

Recomendo-vos começardes por ver as perguntas e respostas todas, antes de escuitardes a gravaçom.

Ou seja, primeiro escuitades umha... está bem, duas vezes :-) o áudio. Depois, com calma, escolhedes umha resposta certa entre as quatro que se oferecem para cada umha das seis questons; ok?

Quando chegardes ao fim, veredes que aparecem as vossas percentagens de acerto e as perguntas que respondestes bem na primeira tentativa.

É só clicardes no play (o botom redondo com a setinha branca que olha para a direita abaixo) e começamos.

Boa sorte!



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segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

A Galiza no semanário português Expresso


O Expresso é o semanário português mais lido e conhecido. Na semana passada, dedicou umha ampla reportagem à Galiza e à nossa relaçom com Portugal e a Lusofonia, da autoria de Fernándo Venâncio, professor e escritor português amigo do nosso país. O acesso à reportagem no semanário digital é pago, mas a página Ciberdúvidas da Língua Portuguesa disponibilizou todos os conteúdos. Se quigeres vê-los, é só continuares a ler esta postagem.

Na reportagem, além do próprio Fernando Venâncio, professor de Literatura Portuguesa na Universidade de Amesterdám, escrevem autores galegos como Elias Torres, Ramiro Fonte e Carlos Quiroga, bem como Samuel Rego, director do Centro Cultural Português de Vigo.

Eis os títulos e as ligaçons para cada conteúdo da recomendável reportagem:

- Mana Galiza (Irmá Galiza), por Fernando Venâncio (+)
- Descubra as diferenças (+)
- Os espelhos de Madrid, por Ramiro Fonte (+)
- Uma avidez por Portugal, por Samuel Rego (+)
- "A língua é um bem enriquecedor" (entrevista com Elias Torres) (+)
- A moderna cultura (+)
- Vestidos à espanhola, por Carlos Quiroga (+)

Ah, e se tiveres interesse por descarregar os correspondentes pdf's, podes fazê-lo no Portal Galego da Língua.

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sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Vemo-nos segunda-feira

Depois destes 29 dias de licença, segunda volto à Escola. Suponho que o Xavier já vos terá dito, mas queria confirmá-lo para saberdes. Bom fim-de-semana e vemo-nos segunda-feira.

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